Conheça os 10 mitos sobre a energia solar fotovoltaica!
Você sabia que ainda existe muitos mitos sobre a energia solar fotovoltaica?
Apesar do rápido crescimento do mercado brasileiro de geração solar distribuída (onde o ponto de produção de energia fica próximo ao ponto de consumo), a tecnologia fotovoltaica ainda é relativamente nova no Brasil.
Por esta razão, dúvidas ainda são bastante frequentes: será que vale a pena ter um sistema solar em casa? E os equipamentos? São confiáveis? Em quanto tempo eu pago o investimento? Caso haja chuva de granizo, as placas irão quebrar?
Com o intuito de responder estes e alguns outros mitos acerca da tecnologia, escrevemos este artigo para desmistifica-los para você. Confira!
Mito #1: Energia Solar é cara
A ideia de que a energia solar ainda é cara e inviável tem se mostrado ultrapassada, a cada dia mais.
Devido ao maior movimento global na direção da massificação do uso de fontes de energia mais sustentáveis e limpas, os módulos fotovoltaicos tiveram uma redução de preço de 50% entre 2011 e 2016.
Segundo um estudo publicado pela Universidade de Oxford, a previsão é de queda anual de 10% no preço do equipamento.
O mesmo relatório estima que, em 10 anos, o percentual de energia solar no mundo alcance 20% de toda a geração.
O que, há 5 ou 10 anos parecia ser extremamente caro, hoje em dia é uma alternativa extremamente viável e acessível. Posicionamos este como o primeiro de nossa lista por ser o maior dos mitos sobre a energia solar fotovoltaica.
Mito #2: O payback de um sistema solar é de 10 anos
É verdade que, há 5 anos, o payback, ou tempo de retorno do capital investido, chegava a 10 anos em média.
Atualmente, a depender do local da instalação do sistema fotovoltaico e da tarifa de energia paga à concessionária, este retorno pode chegar a 4 anos. Para uma instalação localizada no Rio de Janeiro, em diversas estimativas realizadas pela Lux Nova, este prazo tem atingido frequentemente a marca de 5 anos.
A razão pela melhora expressiva na atratividade deste tipo de investimento no Brasil é devido à já sabida queda dos custos de aquisição e aos sucessivos aumentos na tarifa de energia no âmbito nacional, observados nos últimos anos.
Mito #3: Placas solares não geram energia em dias nublados e/ou chuvosos
Os módulos fotovoltaicos são projetados para captar a radiação solar em suas diversas formas de incidência: direta, difusa e albedo.
A primeira é representada pela luz que incide perpendicularmente nas placas e, geralmente é responsável pela maior fração de energia incidente.
A radiação difusa é representada pela energia que incide na superfície dos módulos de forma desviada, após atravessar nuvens e obstáculos presentes na atmosfera terrestre.
Já o albedo é representado pela reflexão das superfícies próximas à instalação, como por exemplo fachadas de edifícios, árvores ou a presença da água do mar próxima a casas de praia.
Desse modo, mesmo em dias nublados, em que parte da luz do sol atravessa diretamente as nuvens, parte é desviada e outra parte é absorvida, há incidência de luz nas placas e, consequentemente, geração de energia.
Mito #4: Vou armanezar a energia gerada em baterias para utilizar à noite
Apesar de ser uma alternativa tecnicamente viável, a utilização de baterias em conjunto com sistemas de geração solar mostra-se, na maioria dos casos, inviável financeiramente. A grande maioria dos sistemas fotovoltaicos instalados atualmente é conectada à rede elétrica.
As principais razões para este tipo de uso são a maior simplicidade de instalação, segurança, a menor quantidade de equipamentos necessários e a redução de espaço necessário, o que contribui para uma redução significativa dos custos.
A rede de distribuição de energia funcionará como uma espécie de bateria, em que a energia excedente produzida será “emprestada” à concessionária.
Os créditos acumulados poderão ser consumidos à noite, por exemplo.
Por isso, mesmo sendo possível utilizar este tipo de tecnologia, ela provavelmente não valerá a pena.
Mito #5: Se a energia solar fica mais barata a cada ano, eu não deveria esperar para adquiri-la?
Apesar da constante redução de custo das placas fotovoltaicas, o potencial de ganho de eficiência dos módulos produzidos em larga escala é relativamente pequeno em comparação aos que atualmente são encontrados no mercado. Consideramos um risco aguardar por melhorias significativas, visto que a economia na conta de luz irá certamente compensar eventuais reduções de preço dos módulos.
Não se deixa de comprar um carro pensando no próximo modelo que ainda nem tem previsão de lançamento, não é mesmo?
Mito #6: Os painéis solares requerem manutenção freqüente
As placas não possuem partes móveis e não necessitam manutenção. É recomendável que sejam lavadas a cada 6 meses a 1 ano, dependendo da localidade. Porém, a maioria dos donos confiam apenas na água da chuva que, na maioria dos casos é suficiente para realizar a limpeza do equipamento de forma satisfatória.
A partir do acompanhamento da geração das placas através dos modernos inversores utilizados atualmente, é possível ao cliente registrar de forma imediata a presença de sujeira elevada, folhas ou objetos caídos na superfície das placas.
Muitas vezes o instalador está conectado ao sistema de geração do cliente e, ele pode inclusive notar a redução da geração antes mesmo que você! A Lux Nova garante 3 meses de acompanhamento de geração do cliente após a instalação.
Mito #7: Painéis solares requerem mais energia para serem produzidos do que a energia que será gerada durante sua vida útil
Sabemos que todo equipamento requer energia para ser produzido. Até mesmo as turbinas utilizadas para a geração de eletricidade em usinas hidrelétricas requerem grande quantidade de energia para sua produção.
O processo de produção de metais como o aço e a liga de alumínio demanda muita energia, o que claramente nos faz pensar sobre a produção de carros e aviões, por exemplo. Apesar de servirem como meios de locomoção, são altamente poluidores, tanto devido à sua fabricação como à sua utilização.
De acordo com um estudo publicado pela Agência Nacional Americana de Energias Renováveis (NREL), o tempo necessário a uma placa solar para gerar a energia requerida à sua própria fabricação é de 4 anos para módulos de silício policristalino.
Estima-se que, no futuro, esse tempo chegue a 2 anos. Vale lembrar que a média de vida útil do equipamento é de 30 anos, sendo assim, cerca de 90% da geração total de energia gerada será livre de poluição e impactos ambientais, se considerarmos os recursos gastos para sua fabricação.
Mito #8: Quando falta luz da concessionária, continuo gerando eletricidade a partir do meu sistema solar
Quando ocorre um blecaute, o sistema fotovoltaico conectado à rede automaticamente cessa a geração de energia.
Os inversores interativos utilizados em sistemas on-grid, isto é, conectados à rede, dependem da rede de energia para funcionarem. Portanto, caso haja queda de luz, não haverá produção de energia até que o fornecimento seja restabelecido.
Isto acontece por motivos de segurança, pois caso haja alguma manutenção na rede da concessionária para, por exemplo, restabelecimento da energia na localidade próxima à instalação, não haverá energização dos cabos devido à injeção de energia pelo sistema solar.
Mito #9: Placas solares ocasionam vazamentos e rupturas em meu telhado
Painéis fotovoltaicos na verdade fornecem proteção extra e contribuem para a preservação do telhado que cobrem, visto que promovem uma barreira à intempéries como chuvas, poeira e objetos que possam cair sobre o telhado. Caso haja necessidade de reparos no telhado, as placas podem ser facilmente removidas.
A maior parte dos painéis não é diretamente suportada pelas telhas, mas por um sistema de fixação próprio. Em telhados compostos por telhas de barro, por exemplo, os trilhos que suportam as placas são aparafusados diretamente em suportes fixados no madeiramento do telhado. Para reduzir os riscos de vazamentos são frequentemente utilizados selantes à base de silicone ou mantas asfálticas em conjunto com os sistemas de fixação.
Mito #10: As placas produzem pouca energia no inverno
Os módulos fotovoltaicos utilizam-se da luz para gerar eletricidade, e não o calor como muitos podem pensar. Mesmo com a menor duração dos dias no inverno, a eficiência de geração das placas aumenta devido à sua menor temperatura de operação.
Dessa forma, a menor geração devido à irradiação solar e parcialmente compensada, fazendo com que não haja quedas bruscas na geração de energia durante o inverno.
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